domingo, 14 de agosto de 2011

... Sei que vai me olhar surpreso e que vou fingir certa displicência como se o encontrasse por acaso... Mas não vou saber explicar a deselegância das minhas vontades, o desejo intruso que me assalta quando o vejo. (nem esse meu medo de chegar atrasada no seu afeto)... E pras suas mãos argumentativas, minha maior sinceridade: os meus ombros nus, exclamativos. Quero conjugar com ele, dessa nossa ligação, os verbos: ser, estar, parecer, permanecer, ficar, fluir...

Marla de Queiroz

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